Paes suspeita de que o BRT Rio esteja agindo de má fé

Rio de Janeiro – O BRT Rio publicou uma nota dizendo não ter condições para quitar a segunda parcela do salário de janeiro e comprar combustível. Paes rebateu no Twitter.

NotíciaQuente: Greve no BRT Rio

No entanto, no mesmo dia em que o sistema BRT Rio alegou dificuldades, o prefeito do Rio, Eduardo Paes foi à rede social.

Colocamos para funcionar todos os GPS de ônibus e BRTs da cidade (medida que implantamos na licitação de 2010) e agora fazemos acompanhamento online do comportamento da frota que está operando”, tuítou Paes.

Para Eduardo Paes, o consórcio BRT Rio está criando dificuldades  para pressionar as autoridades, enfatizando que o consórcio tem condições de ofertar o melhor serviço aos cariocas.

Esse acompanhamento nos dias úteis de janeiro aponta p (para) uma queda contínua da quantidade de ônibus operando. Os dias de maior reclamações dos usuários (13 e 25/01) correspondem aos dias em q a frota operante esteve no seu nível + baixo no pico da manhã nas últimas 2 semanas“, acrescentou.

Os dados sugerem q há viabilidade de oferecer melhores condições de serviços mesmo na condição atual de baixa qtde de frota disponível. Os dados foram apresentados p o BRT Rio q alega alta ocorrência de quebra de ônibus e incapacidade financeira de fazer manutenção da frota. Não quero imaginar que haja uma espécie de “operação tartaruga” com o objetivo de criar dificuldades p o atendimento a população e pressionar o poder público. Estamos atentos”, concluiu.

Apesar das declarações de Paes no Twitter, o atual presidente do BRT afirma que alertou o poder público sobre a crise no transporte desde 2020, quando pandemia afetou o setor.

Luiz Martins afirma que “o BRT não tem recursos financeiros em caixa sequer para pagar a segunda parte do salário de janeiro, prevista para ocorrer no próximo dia 5”.

A Secretaria Municipal de Transportes deve se reunir nesta segunda (01) para apontar uma solução.

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