Rio de Janeiro – Foi dado o “recado” e, caso não haja um acordo, uma paralisação pode acontecer no meio transporte público do Rio, Ônibus, no começo de setembro.
O motivo da possível paralisação, ainda não confirmada por parte das empresas, se dá após o juiz Fernando Reis de Abreu determinar a suspensão do regime de centralização judicial. Além disso, o juiz obrigou que as empresas paguem os débitos à vista, isto é, de uma só vez.
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Por conta disso, o Sindicato dos Rodoviários se encontra em alerta para uma possível paralisação das atividades da categoria. O assunto foi publicado pelo jornal O Dia.
O sindicato dos Rodoviários alega que as empresas não tem condições de quitar os débitos trabalhistas pendentes que, em princípio, chegam na casa dos R$ 500 milhões.
Contudo, Sebastião José, presidente do Sindicato dos Rodoviários, disse que o setor já está ciente das dificuldades que o setor enfrenta e que está espantado com as novas decisões trabalhistas determinadas pelo juiz.
Caso não haja harmonia entre o poder público, judiciário e os empresários, Sebastião José crê que os problemas poderão ganhar proporções maiores, pois a ausência de pagamento e atraso nos demais direitos trabalhistas dos rodoviários pode significar um risco grave de paralisação total de ônibus no Rio de Janeiro.
Ainda, em entrevista ao O Dia, ele destacou que o pagamento de salários da categoria não deve cair na data programada, o que já está meio projetado de acontecer pelos empresários.
“Vamos aguardar até o dia 5 (de setembro) para ver o posicionamento dos empresários em relação ao assunto e, caso não haja acordo, existe um risco real de paralisação da categoria no início de setembro”, finalizou.