Rio de Janeiro – Um caso absurdo aconteceu na véspera de natal, dia 24 de dezembro, na zona oeste do Rio, no bairro da Barra da Tijuca. Uma mulher, identificada como Viviane Arronenzi, foi assassinada brutalmente.
Um homem, identificado como Paulo José Arronzeni, de 52 anos, esfaqueou até a morte a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, do TJ-RJ.
A juíza foi morta na frente das filhas, menores de idade, do ex-casal. Paulo José foi preso em flagrante e teve a sua prisão convertida para preventiva.
Em uma rede social, um vídeo mostra Viviane ajoelhada, enquanto era esfaqueada pelo ex-marido.
Pela crueldade do fato, a caso ganhou bastante repercussão nas redes sociais. O assassinato ocorreu por volta das 18h, na Avenida Rachel de Queiroz, 380 próximo de um colégio.
Homens da Guada Municipal que estavam na base do subgrupamento, que fica no Bosque da Barra, foram acionados e encontraram a vítima já caída e desacordada. O ex-marido recebeu voz de prisão no local.
“Fomos até o local e a vítima já estava inconsciente e sangrando muito em vários lugares. Ele [Paulo] não reagiu a prisão e também não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. Com ele havia uma mochila onde encontramos algumas facas, remédios e documentos. Ele possuía cortes nas mãos e foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge. Depois daí, levamos ele para a Divisão de Homicídios da Capital na Barra da Tijuca, onde foi feito o registro de ocorrência“, conta um dos agentes que ajudou a prender o criminoso.
GUARDA DAS FILHAS…
Felipe Gonçalves, presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio, afirmou que a guarda das três filhas da juíza Viviane Arronenzi, que foi assassinada pelo ex-marido, vai ficar com a avó materna.
Um alvará foi expedido pelo plantão judiciário de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
